Sara Ross é compositora, natural dos Açores, e reside em Lisboa.
Em 2024, foi Jovem Compositora em Residência na Casa da Música. No mesmo ano, estreou a ópera Madrugada (Acto IV) (libreto de Marta Pais Oliveira; encenação de Daniela Cruz; dir. Jan Wierzba) e integrou a equipa do projeto Sons de Uma Revolução (Conservatório Artallis de Loures e Fundação Calouste Gulbenkian), sob direção artística de Mikhail Karikis, estreando a obra "(na aridez dos dias) acredito na terra da possibilidade” (dir. Diogo Costa).
Da sua produção recente destacam-se Europa - metamorfoses de amor (Orquestra Filarmónica Portuguesa, cuja digressão terminou na Philharmonie Berlin), Of Ahmad (Ensemble Darcos), as óperas Ai, tu é que és o meu rapaz (encomenda Quarteto Contratempus), IN(opeRA)VEL (libreto de Tiago Schwäbl) e Margarida (vencedora do Prémio Carlos Pontes de Leça, Operafest Lisboa 2020), e a música para o bailado algo_ritmo da dupla Hexa (Companhia Nacional de Bailado).
Foi Jovem Compositora Associada do Teatro Nacional São Carlos (2017/18) e Artista Residente no 43º Cantiere Internazionale d'Arte de Montepulciano (IT, 2018). Como arranjadora, colaborou com Maria João & OGRE Electric no álbum Songs for Shakespeare (2022), Tiago Bettencourt (2023) e Orquestra Metropolitana (Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, 2024); como produtora, editou o single To Hope, com Maria João na voz. Colaborou regularmente com o Ensemble Juvenil de Setúbal (2014-2021), projecto artístico para a inclusão social. Obteve menções honrosas no Prémio Bernardo Sassetti (2019) e no concurso Miso Music (2009) e foi selecionada para a Mostra Nacional de Criadores (2014).
Em 2025, estreia uma opereta com libreto de Inês Barahona (Festival Informal de Ópera, Loulé), a obra A zebra, o burro, a mágoa e o tédio (encomenda Orquestra de Jazz do Hot Clube), Lest para a Orquestra Sinfónica do Porto e uma nova obra para as comemorações dos 500 anos da morte da Rainha D. Leonor (Temporada São Roque).
É cofundadora do FIO - Festival Informal de Ópera e do Festival Prolífica.
Estudou música acusmática com Sebastian Castagna (Teesside University, UK) e composição com Luís Tinoco, Carlos Caires e António Pinho Vargas (ESML).